Carcinoma espinocelular

junho 11, 2017 0
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O Carcinoma Espinocelular (CEC) é o segundo câncer de pele mais comum. Pessoas de meia idade, especialmente aquelas com pele, cabelos e olhos claros e com freqüente exposição solar são mais afetados.

O câncer desenvolve na camada externa da pele (no epitélio). Alguns CECs surgem de pequenas lesões chamadas ceratoses actínicas. È possível que os CECs espalhem para outras áreas do corpo; portanto o tratamento precoce é imprescindível.


Com o que o Carcinoma Espinocelular se parece e como ele aparece?

CECs geralmente parecem como uma crosta ou placa eu descama na pele com uma borda inflamada avermelhada ou então como uma ulcera que não cicatriza. São geralmente encontrados em áreas expostas ao sol como a face, pescoço, braços, couro cabeludo, dorso das mãos, e orelhas. Também pode acometer lábios, dentro da boca, genitálias, ou qualquer outra parte do corpo. Qualquer lesão, especialmente aquelas que não cicatrizam, crescem, sangram, ou mudam de aspecto, devem ser avaliadas por um dermatologista.

Quais são as causas do Carcinoma Espinocelular?

Exposição aos raios ultravioleta (RUV) oriundos do sol ou de câmaras de bronzeamento artificial aumenta em muito o risco do CEC. Embora qualquer pessoa possa desenvolver CEC, pessoas com pele, olhos e cabelos claros e que se queimam facilmente quando se expõem a luz do sol tem um risco aumentado. O risco do aparecimento deste tumor aumenta em pessoas que tiveram queimaduras na pele importantes na infância. Situações menos comuns como pacientes transplantados, ulceras de pele crônicas, áreas tratadas com radiações, ingestão de arsênico, fumo e exposição tóxica a alcatrões e óleos podem predispor indivíduos a desenvolver CEC.

O quanto o Carcinoma Espinocelular é sério?

Esses tumores cutâneos são localmente destrutivos. Se não tratados o CEC pode destruir alem do tecido adjacente como também perda de estruturas como nariz e orelha, por exemplo. Tipos agressivos de CEC, especialmente aqueles dos lábios e orelha, assim como tumores não tratados, podem espalhar para linfonodos ou outros órgãos resultando em aproximadamente 2.500 mortes por ano nos Estados Unidos.

Como o médico trata o Carcinoma Espinocelular?

Uma biópsia de pele para estudo microscópico é importante para confirmar o diagnóstico. Uma variedade de tratamentos diferentes podem ser utilizados dependendo da localização, tamanho, características microscópicas e saúde do paciente, entre outros fatores. A maioria dos tratamentos são realizados no consultório médico e exigem apenas anestesia local. Excisão cirúrgica para remover o tumor é a abordagem mais convencional e com alta taxa de cura. Também podem ser tratados com radioterapia, criocirurgia, lasercirurgia, e dependendo do caso, até a terapia fotodinâmica.

O Carcinoma Espinocelular pode ser prevenido?

Evitar a exposição excessiva aos raios UV é a primeira forma de se prevenir o CEC e isto serve para todas as idades. Câmaras de bronzeamento artificial devem ser evitadas!!! Procure ficar na sombra nos horários de pico entre 10 e 16 horas. Chapéu, óculos de sol, e roupas que protejam adequadamente devem ser utilizadas, assim como fotoprotetores com FPS maior ou igual a 30 mesmo nos dias nublados. Os protetores solares devem ser aplicados generosamente a cada duas horas.

Como deve ser o acompanhamento?

Pessoas que têm ou tiveram um câncer cutâneo precisa de acompanhamento freqüente com seu médico. O exame anual com o dermatologista é recomendado para todos.

As Muitas Faces do Carcinoma Espinocelular

Uma mancha avermelhada, persistente, com bordos irregulares, que algumas vezes apresenta crostas ou sangra. O carcinoma espinocelular ocorre mais freqüentemente nas áreas do corpo que foram mais expostas ao sol. A pele destas áreas mostra sinais de dano pela exposição prolongada ao sol, como enrugamento, alterações de pigmentação e perda da elasticidade.
Uma lesão verrucosa com crostas que ocasionalmente apresenta sangramento. Uma lesão elevada com depressão na sua porção central, que ocasionalmente sangra. Lesões deste tipo podem crescer rapidamente.
As lesões ocasionalmente se apresentam como placas rugosas espessas que sangram ao menor traumatismo. Freqüentemente elas se assemelham à verrugas. Ocasionalmente uma ferida pode se desenvolver com os bordos elevados e uma superfície crostosa sobre uma base granulosa elevada. Uma úlcera que sangra, forma crostas e que persiste por semanas.

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